SHARE.ICS #12
História History
22 mar 2024, 12h00—13h00 (CET+1)
Zoom, ID da reunião: 959 5405 1577
Senha de acesso: 816684
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/95954051577pwd=QXIyeUpheXZrOEt6aGxIR3lKWXRJUT09
História History
22 mar 2024, 12h00—13h00 (CET+1)
Zoom, ID da reunião: 959 5405 1577
Senha de acesso: 816684
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/95954051577pwd=QXIyeUpheXZrOEt6aGxIR3lKWXRJUT09
Tânia Sofia Ferreira
Prevenir e intervir para fazer viver: as preocupações sanitárias em Portugal: 1834-1918
Imagem: Edward Jenner (1749-1823) a inocular contra a varíola o seu 1º paciente, a 14 de maio de 1796. Pintado por Ernest Board
Resumo
O principal objetivo desta comunicação consiste em apresentar o projeto de doutoramento que submetemos à FCT, e para o qual obtivemos uma bolsa.
Sabemos que a partir segunda metade do século XIX, as autoridades médicas e políticas alteraram a sua visão sobre a saúde pública, ao enfatizar a importância da prevenção no processo de diminuição das doenças. Impulsionadas pelos avanços científicos que tiveram lugar neste período, como as reformas sanitárias em Inglaterra lideradas por Edwin Chadwick, a revolução pasteuriana, o desenvolvimento da microbiologia, o novo entendimento social sobre as condições de vida das populações, “fazer viver”, ou seja, proporcionar as condições sanitárias e sociais com vista a prolongar a vida humana, passou a ser um dever dos governos.
Neste âmbito, o nosso projeto procura avaliar de que modo as preocupações com a salubridade das populações se transformaram numa questão biopolítica e foram determinantes na configuração de um novo campo da medicina, a saúde pública.
Bio
Tânia Ferreira é bolseira de doutoramento em História na Universidade do Minho (Portugal) com o projeto “Prevenir e intervir para fazer viver: as preocupações sanitárias em Portugal (1834-1918). É autora, e coautora, de artigos como, “A Gripe Espanhola em Guimarães: crise e estratégias de recuperação” (Olhares cruzados sobre a história da saúde da Idade Média à contemporaneidade (2022); “A pelagra em Portugal. Entre carência nutritiva e intoxicação alimentar” (CEM nº 13, 2021); “Júlio de Matos e o Alienismo em Portugal” (dissertação de mestrado), entre outros.
Prevenir e intervir para fazer viver: as preocupações sanitárias em Portugal: 1834-1918
Imagem: Edward Jenner (1749-1823) a inocular contra a varíola o seu 1º paciente, a 14 de maio de 1796. Pintado por Ernest Board
Resumo
O principal objetivo desta comunicação consiste em apresentar o projeto de doutoramento que submetemos à FCT, e para o qual obtivemos uma bolsa.
Sabemos que a partir segunda metade do século XIX, as autoridades médicas e políticas alteraram a sua visão sobre a saúde pública, ao enfatizar a importância da prevenção no processo de diminuição das doenças. Impulsionadas pelos avanços científicos que tiveram lugar neste período, como as reformas sanitárias em Inglaterra lideradas por Edwin Chadwick, a revolução pasteuriana, o desenvolvimento da microbiologia, o novo entendimento social sobre as condições de vida das populações, “fazer viver”, ou seja, proporcionar as condições sanitárias e sociais com vista a prolongar a vida humana, passou a ser um dever dos governos.
Neste âmbito, o nosso projeto procura avaliar de que modo as preocupações com a salubridade das populações se transformaram numa questão biopolítica e foram determinantes na configuração de um novo campo da medicina, a saúde pública.
Bio
Tânia Ferreira é bolseira de doutoramento em História na Universidade do Minho (Portugal) com o projeto “Prevenir e intervir para fazer viver: as preocupações sanitárias em Portugal (1834-1918). É autora, e coautora, de artigos como, “A Gripe Espanhola em Guimarães: crise e estratégias de recuperação” (Olhares cruzados sobre a história da saúde da Idade Média à contemporaneidade (2022); “A pelagra em Portugal. Entre carência nutritiva e intoxicação alimentar” (CEM nº 13, 2021); “Júlio de Matos e o Alienismo em Portugal” (dissertação de mestrado), entre outros.